O Jornal Primeira Página tem acompanhado a reclamação de pais de alunos que frequentam o Colégio Militar do Tocantins aqui em Palmas. Nesta unidade, estudam adolescentes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.
Segundo as mães dos alunos vários problemas surgiram quando a unidade passou a ser de ensino integral. Uma das principais reclamações está relacionada a falta de professores.
“A falta de aulas me preocupa. Também me preocupa o fato de colocarem os meninos para marchar sem que eles estejam bem alimentados. É preciso lembrar que eles estão em fase de crescimento”, reclama outra mãe.
A Secretaria de Educação (Seduc) informou em nota que o problema foi resolvido e que o quadro de profissionais do Colégio Militar do Estado do Tocantins, de Palmas, está completo.
Outro apontamento dos pais foi relacionado a falta de alimentação suficiente para todos os estudantes que passam o dia todo na unidade.
“Meu filho sempre está chegando em casa com fome. Ele diz que não se alimentou direito na escola”, disse uma mãe que não quis se identificar.
“Minha filha também já falou que não sobra alimento e que já foi preciso comer apenas arroz com ovo”, aponta outra mãe.
“Meu menino contou que a alimentação é feita por séries. Então como não tem comida suficiente, os últimos acabam prejudicados”, conta.
Segundo a Seduc essa situação também está controlada. “Alguns ajustes foram feitos nos primeiros dias, mas informamos que a rotina está normalizada e segue sem intercorrências, já que todas as providências foram tomadas para que não haja prejuízo na aprendizagem dos estudantes”, informa a nota.
Sobre o tempo que os alunos passam marchando, outra situação apontada pelos pais, a pasta informou que o tempo de rotina cívica, referente à especificidade militar, está prevista e segue dentro dos padrões educacionais.