Saúde reforça importância da vacinação após primeiro caso de subvariante da Covid-19

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) comunica a confirmação do primeiro caso de Covid-19 – pela subvariante JN.1.1, no Tocantins. A amostra é proveniente do município de Palmas, coletada em novembro de 2023 e foi sequenciada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), seguindo os critérios estabelecidos pelo Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde (MS). A referida subvariante já foi descrita em outros 19 estados e está em circulação no Brasil e não altera em nada as medidas de precauções já estabelecidas, das quais se destaca a imunização.

Segundo a diretora do Laboratório Central de Saúde do Tocantins (LACEN-TO), Jucimária Dantas, “na continuidade das ações de Vigilância Laboratorial, foram selecionadas oito amostras positivas para o SARS-CoV-2, e identificou-se no dia 23/01/2024 a subvariante JN.1.1 pela primeira vez no Tocantins. Vale lembrar que outras variantes também foram identificadas, como a: JD.1.1, JD.1.1.1, JD.1.1.6, JD.1.1.8 e GK.1.1, por isso, enfatizamos a estratégia dos municípios realizarem os testes de RT-qPCR, que identifica a presença do gene do vírus SARS-CoV-2 nas amostras analisadas e permite identificar outros vírus respiratórios em circulação”.

“O LACEN-TO realiza a Vigilância Genômica, que identifica mutações genéticas e a dispersão de variantes em circulação no nosso território. O sequenciamento genético permite identificar mutações genéticas específicas, que podem estar relacionadas ao recrudescimento da doença, maior gravidade, direcionamento do manejo clínico e contribui para o desenvolvimento e atualização das vacinas”, acrescentou a diretora.

Diante da confirmação do caso, os Centros de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) Estadual e Municipal foram comunicados para procederem a uma investigação clínica/epidemiológica do paciente, bem como saber se este paciente é morador da Capital ou não, se veio a óbito, se houve contaminação comunitária e, até mesmo, se esta pessoa já havia tomado algum imunizante.

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto afirmou que, “a confirmação deste caso é um alerta para que a população observe as medidas de combate à doença, que passa pela imunização, através das vacinas disponíveis nas mais de 300 salas de vacinação, localizadas em todos os 139 municípios do Estado. Também deve-se observar o uso das máscaras, a higienização das mãos com o álcool 70%. Estamos comunicando a população, em observação ao princípio da transparência, mas não há motivos para desespero, pois nossas equipes seguem vigilantes à proliferação de novas variantes e trabalhando, com os municípios, as medidas de combate à Covid-19”.

Dados

Em todo o Tocantins, de 01 a 27 de janeiro de 2024, foram confirmados 2.494 casos de Covid-19 e 03 óbitos.

Prevenção

A vacinação é o principal meio de proteção contra a forma grave da Covid-19. “Os imunizantes contra a doença estão disponíveis para grupos prioritários, de acordo com o novo calendário adotado pelo Ministério da Saúde. devem tomar a vacina indivíduos com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidos; gestantes e puérperas, para esta população o intervalo entre as doses da vacina deve ser de 6 meses”, afirmou a gerente de Imunização da SES-TO, Diandra Sena.

A gerente acrescentou que “para os demais públicos, acima de 12 anos de idade, o intervalo será anual: pessoas que vivem ou trabalham em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente ou comorbidades, pessoas privadas de liberdade com 18 anos ou mais, funcionários do sistema de privação de liberdade, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e população em situação de rua”.

Outras medidas que podem ser adotadas pela população são: etiqueta respiratória; higienização frequente das mãos com álcool 70% ou água e sabão; ventilação, limpeza e desinfecção de ambientes; isolamento dos casos confirmados de covid-19 e uso de máscaras em ambientes fechados, aglomerados ou na presença de sintomas gripais. A orientação é que ao apresentar sintomas gripais, a população procure as unidades de saúde para o atendimento médico e, caso recomendado, a realização da coleta de amostras para a realização do diagnóstico laboratorial.

Sintomas

Os sintomas mais comuns de infecção pela subvariante JN.1.1 continua sendo a coriza, com 31% dos pacientes relatando o problema, seguido pela tosse (22,9%) e dor de cabeça (20,1%).