Sabe montar sua farmácia de viagem para o verão? Especialista lista erros comuns e itens-chave

A tarefa de montar uma farmácia portátil para as férias de verão é frequentemente negligenciada ou feita de forma incompleta, segundo especialistas. Erros comuns incluem esquecer itens básicos, não considerar o perfil dos viajantes e ignorar as regras para medicamentos controlados. Com a alta temporada se aproximando, farmacêutica lista os equívocos mais frequentes e os itens indispensáveis para uma viagem tranquila.

De acordo com Magali Tamas, supervisora de treinamentos do Laboratório Teuto, o primeiro erro é não levar remédios para situações simples. “Muitos pensam apenas nos medicamentos de uso contínuo e esquecem de incluir um analgésico básico ou um antialérgico, que podem resolver mal-estares repentinos”, explica. Ela recomenda itens como dipirona, paracetamol e antialérgicos isentos de prescrição, como loratadina ou fexofenadina.

Um dos equívocos mais graves, segundo a especialista, envolve viagens internacionais. “As pessoas não pesquisam as regras do país de destino. É crucial portar receitas médicas traduzidas e manter todos os medicamentos, especialmente os controlados, na bagagem de mão e nas embalagens originais. Já vi casos de turistas terem remédios apreendidos por descumprir essas normas”, alerta Tamas.

Para quem viaja com crianças ou idosos, a falta de planejamento específico é outro erro comum. Com os pequenos, a hidratação é a chave. “Intoxicações alimentares e viroses são frequentes no litoral. Garantir água e sucos de boa procedência é fundamental”, afirma. Já para os idosos, a mudança de rotina pode levar ao esquecimento da medicação. “Usar alarmes no celular e levar a quantidade exata para todos os dias da viagem são medidas simples que evitam problemas sérios”, orienta.

Durante as festas de fim de ano, o exagero à mesa é quase uma tradição, mas a especialista adverte: “A moderação é a melhor prevenção contra a má digestão e a ressaca. Depois dos excessos, o foco deve ser na hidratação e em alimentos leves para a recuperação”.

Além dos remédios, Tamas destaca a importância de itens de proteção que muitas vezes ficam de fora do kit. “Protetor solar e repelente são tão essenciais quanto um analgésico. Em destinos com muitos insetos, o repelente previne desde picadas incômodas até a transmissão de doenças”, ressalta. Ela completa a lista com hidratantes para a pele, curativos, antisséptico e um termômetro.

A farmacêutica faz um apelo final: “O maior erro é não personalizar o kit. Converse com seu médico antes da viagem, especialmente se houver condições de saúde específicas. O segredo para uma viagem tranquila está no planejamento detalhado e na prevenção”.

Informações: Lucas Tavares/Interativa Comunicação