O projeto Ocris divulgou nesta segunda-feira, 13, o resultado dos músicos selecionados para a Oficina de Criatividade Sonora com o diretor artístico Heitor Martins Oliveira. Os quatro selecionados (Bárbara Peixe Boi; Diogo Goltara; Mira Benvenuto e Ruiter Castro) receberão auxílio no valor de R$ 1.440,00 de subsídio.
Os encontros, presenciais e online, com carga horária de aproximadamente 5 horas, ocorrerão no Laboratório de Música e Sonoplastia da UFT – Campus Palmas, entre os dias 15 e 30 deste mês.
Oliveira pontua que a seleção de instrumentistas foi realizada por meio de análise dos materiais enviados pelos candidatos, considerando os seguintes critérios: formação sólida, experiência de apresentações em público, conhecimento de leitura de partituras e afinidade de trabalhos anteriores com a proposta estética a ser desenvolvida nas aulas. “Nosso objetivo é realizar o intercâmbio de saberes em práticas sonoras musicais, tendo como resultado o registro de uma criação coletiva, uma vez que, as oficinas abordam as práticas de criação sonora e musical como forma de enriquecer a cultura tocantinense”, aposta.
Stella Antunes, produtora executiva do projeto, informa que além desta primeira fase, que é das oficinas, o projeto conta com mais duas etapas. A segunda, prevista entre os meses de junho e agosto, será a imersão dos músicos selecionados.
Nesta etapa, os artistas participarão de intercâmbios com grupos musicais do Tocantins, nas cidades de Palmas, Porto Nacional e Miracema, sob a condução do diretor artístico do projeto. “Durante essas vivências, além da troca de saberes, serão realizadas gravações de experimentações sonoras, um dos grupos convidados é o Vereda de Taquaruçu”, completa a produtora executiva.
A última etapa do projeto, em setembro, será a disponibilização de um podcast com as composições criadas durante as vivências de pesquisa e gravação dos resultados da Oficina de Criatividade Sonora.
Projeto
A Oficina de Criatividade Sonora é patrocínio do Edital 19 LPG Artes Tocantins – 2023. A proposta do projeto é fomentar um núcleo de experimentações criativas e estabelecer intercâmbio entre espaços de formação e prática musical. “Por meio de uma série de ações conectadas, o projeto irá explorar possibilidades da criação musical e sonora em seus aspectos conceituais e práticos e concretizar propostas criativas individuais e coletivas em trocas de experiências, vivências, partituras e gravações”, completa Stella.