Documentos que foram apresentados na investigação que culminou na cassação do prefeito de Luzinópolis João Português (Podemos), do vice Nego Marcos (Republicanos) e do vereador Carlos Santa Helena (MDB) mostram que os políticos exigiram que os eleitores apresentassem provas do voto, para receberem “benefícios”.
Os apoiadores dos políticos recebiam emprego, combustível e até caixas de cerveja desde que fizessem o registro do voto através de imagens na urna eletrônica.
A sentença que cassou os políticos é da Justiça Eleitoral e além das provas fotográficas, também apresenta transcrição de diálogos que comprovariam a troca de vantagens por votos.
Na eleição em questão, o prefeito cassado recebeu 999 votos contra 986 do segundo colocado, o candidato Gustavo Nonato da coligação “Quem é daqui faz melhor”, autora do processo na justiça eleitoral.
Desta forma foram declarados nulos os votos recebidos, além disso a Justiça Eleitoral determinou a inegibilidade e a necessidade de realizar novas eleições.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral as novas eleições só poderão ser realizadas após o processo entrar na fase onde não cabe recursos contra a decisão.
A defesa dos políticos informou que vai recorrer da decisão.