Operação da PF: Prefeitura informa que investimentos são de 2017 e que auditoria apontou irregularidades

A Prefeitura de Palmas encaminhou uma nota ao Jornal Primeira Página sobre a operação da Polícia Federal deflagrada hoje, 23, para apurar irregularidades em investimentos no Instituto de Previdência Social do Município de Palmas – PREVIPALMAS.

Conforme o comunicado, a atual gestão municipal propôs o ajuizamento de ações, via Procuradoria Geral do Município, para declarar nulas as aplicações realizadas em 2017 que foram alvos da operação, além de obter a restituição dos valores.

O Previpalmas, conforme Prefeitura da capital, “realizou auditoria sobre as aplicações para identificar possíveis falhas e responsáveis pelos processos de aplicação. O relatório dessa auditoria foi encaminhado aos órgãos de controle, inclusive para a Polícia Federal.”

“A Prefeitura de Palmas adotou todas as providências para identificar as falhas nos processos de investimentos e a restituição dos valores aplicados para garantir os direitos dos servidores públicos. O Previpalmas e a Prefeitura de Palmas estão à disposição das autoridades para colaborar com as investigações, sendo, ao lado dos servidores públicos municipais, os principais interessados nas apurações e na obtenção da restituição dos valores.”

Operação da Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 24, a Operação Moiras, envolvendo crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, gestão fraudulenta, peculato e lavagem de dinheiro praticados no Instituto de Previdência Social do Município de Palmas – PREVIPALMAS.

Policiais federais cumprem 27 mandados de busca e apreensão nas cidades de Palmas, Araguaína, Paraíso do Tocantins, Monte do Carmo, São Paulo/SP, Piracicaba/SP, Rio de Janeiro/RJ, Petrópolis/RJ, João Pessoa/PB, Oiapoque/AP e Santo Antônio de Goiás/GO.

A polícia apura ainda suspeitas de direcionamento e conluio entre empresários, servidores públicos e agentes políticos para que o Instituto de Previdência Social do Município de Palmas aplicasse R$ 500 milhões em fundos que não possuem liquidez “fundos podres”, o que ocasionou um prejuízo de R$ 74 milhões.

Operação da Polícia Federal deflagrada hoje, 23, para apurar irregularidades em investimentos no Instituto de Previdência Social do Município de Palmas – PREVIPALMAS. Foto: Reprodução