Ficou pronto o laudo feito pelo Instituto Médico Legal de Palmas (IML) sobre as causas da morte de Carlos Augusto Silva Fraga, o Dad Charada. Apesar de um exame já ter sido feito pelo IML de Araguaína, após um pedido da família, a Justiça determinou que o exame também fosse feito em Palmas.
A família acredita que Dad Charada pode ter sido morto no presídio Barra da Grota. A defesa da família, afirma que o detento sofria ameaças de morte. Ele foi encontrado morto no dia 23 de julho, ele estava sozinho em uma cela, que fica em ala monitorada.
Charada foi preso no Sul do Brasil, suspeito de ser um dos líderes de uma facção criminosa e ser o mandante de mais de 50 assassinatos que aconteceram em Palmas em 2023.
O novo resultado confirmou a hipótese de suicídio ao indicar que a causa da morte foi por asfixia mecânica. Os peritos afirmaram que não houve sinais de tortura e que as lesões e hematomas no corpo não provocaram a morte dele.
Em nota a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO) informou que o laudo do último exame necroscópico realizado no corpo de Carlos Augusto Silva Fraga, no dia 26 de julho, confirmou que a morte se deu por asfixia mecânica devido a constrição do pescoço com características da modalidade enforcamento, reafirmando não haver sinais de tortura.
Segundo a SSP o resultado já tinha sido apontado no laudo do exame feito na data do óbito, 23 de julho, pelo 2° Núcleo Regional de Medicina Legal, sediado em Araguaína.
A pasta reforçou que os médicos legistas que assinam o laudo do último exame são categóricos ao afirmar que as lesões apontadas pela família são anteriores ao óbito e não resultaram em sua morte.
O caso segue sendo apurado pela 29ª Delegacia de Polícia de Araguaína.