Mesmo condenado por matar casal atropelado, PM ficará em liberdade

O resultado do julgamento do policial militar Sayno Oliveira Silva que é acusado de atropelar e provocar a morte de um casal em Araguaína em 2017 estabeleceu que o réu é considerado culpado e deve ficar mais de 16 anos presos.

O acidente aconteceu na BR-153, dentro do perímetro urbano da cidade. As vítimas são Brenda Miranda, de 23 anos e Lucas Alberto Rocha, de 25 anos. Os dois estavam uma moto quando foram atingidos pelo carro do PM. Eles chegaram a ser socorridos, mas não resistiram aos ferimentos.

Segundo a perícia, o PM estava a 110 km/ h em uma via que a velocidade máxima permitida é de 35 km/h. A Justiça estabeleceu condenação por lesão corporal, embriaguez ao volante e por disparar tiros para o alto para afastar quem estava perto do local do acidente.

Durante o julgamento o réu negou que tenha dirigido embriagado e pediu perdão pelo erro. Mesmo com a condenação, o juíz da 1ª Vara Criminal de Araguaína permitiu que ele permaneça em liberdade até esgotar a possibilidade de recursos.

A justiça também sentenciou que o réu deve perder a carteira de habilitação durante o prazo do cumprimento da pena.

O Ministério Público pretende apresentar um recurso para aumentar o empo de condenação.