A Prefeitura de Palmas, por meio da Secretaria Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal (SEBEM), deu início a um estudo inédito para estimar a população de cães e gatos da capital. O levantamento será feito em todas as regiões do município, urbanas e rurais, incluindo residências, condomínios e apartamentos.
O objetivo é identificar o número de animais existentes, traçar um perfil demográfico e avaliar cuidados já adotados pelos tutores, como castração e microchipagem. A pesquisa também diferencia três grupos: animais domiciliados, semidomiciliados (que circulam nas ruas, mas têm tutor) e não domiciliados.
Diagnóstico para políticas públicas
De acordo com a secretária da SEBEM, Gabriela Siqueira Campos, os resultados vão embasar o planejamento de políticas públicas voltadas à proteção animal.
“Esse estudo é fundamental para que possamos entender a realidade da população animal em Palmas e direcionar melhor nossas políticas públicas, como programas de castração, vacinação, microchipagem e guarda responsável. Para isso, contamos com a colaboração da comunidade em receber os agentes”, afirmou.
Os agentes de campo estarão identificados com crachá e colete azul escuro, exclusivos do estudo. A participação é voluntária e não haverá solicitação de documentos pessoais ou informações financeiras.
Metodologia e prazos
A metodologia foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e segue parâmetros estatísticos semelhantes aos aplicados pelo IBGE, garantindo representatividade com baixa margem de erro.
A previsão é de que o estudo seja concluído até o fim de outubro, resultando em um diagnóstico detalhado da população canina e felina da cidade, com dados como distribuição por sexo, idade, perfil de tutoria e áreas prioritárias para campanhas públicas.
O levantamento também deve indicar cenários para políticas de castração, permitindo definir, por exemplo, se será mais efetivo priorizar machos, fêmeas, animais jovens ou adultos.