Gaeco de Minas Gerais investiga empresas fantasmas e cumpre mandado no Tocantins

Uma investigação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpriu mandados de busca e apreensão em estados como São Paulo, Alagoas, Amapá, Tocantins e Minas Gerais.

Os alvos são investigados por suspeitas de utilizar empresas fantasmas para lavagem de dinheiro. A suspeita é de uma movimentação de mais de R$ 6 bilhões nos últimos cinco anos. Dinheiro de origem vinculada a crimes como estelionato e tráfico de drogas.

Segundo o trabalho de investigação, os suspeitas abriam empresas mas não contratavam funcionários e nem emitiam notas fiscais. Mesmo assim, esses “estabelecimentos”, movimentavam quantias altíssimas.

O grupo criminoso também utiliza empresas reais, mas a movimentação financeira era muito superior ao porte e ao ramo de atuação. É o caso de uma padaria que movimentou em um ano R$ 30 milhões. Dentre as empresas investigadas está uma rádio e uma igreja evangélica.