A Polícia Federal desencadeou na manhã desta sexta-feira, 23 de agosto, a Operação Máximus, com o objetivo de investigar possíveis crimes de corrupção ativa, exploração de prestígio, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa envolvendo membros do Poder Judiciário do Estado do Tocantins.
Dois nomes que foram alvos dos mandados acabaram presos hoje: Thales André Pereira Maia, filho do desembargador do Tribunal de Justiça do Tocantins, Helvécio Maia, e o advogado Thiago Sulino, apontado como operador no esquema de venda de sentenças junto a juízes e desembargadores.
A ação mobilizou agentes federais para o cumprimento de dois mandados de prisão preventiva e 60 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). As operações foram realizadas em diversas localidades, abrangendo os estados de Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e o Distrito Federal.
Além disso, foram impostas medidas cautelares como o afastamento de cargos públicos, o sequestro e a indisponibilidade de bens, direitos e valores dos suspeitos.
O nome da operação, “Máximus”, é uma referência ao personagem do filme Gladiador, que simboliza a luta contra a corrupção nas esferas de poder do Império Romano, destacando o foco da operação na busca por integridade dentro do sistema judiciário.