O vice-presidente executivo da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins, Carlos Wagno Milhomem, recebeu empresários, instituições financeiras, diretoria da instituição e parceiros para palestra promovida pelo Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC) representando o presidente Roberto Pires. A apresentação foi realizada nesta terça-feira, 22, na sede da FIETO e destacou as linhas de financiamento disponíveis por meio do programa Nova Indústria Brasil (NIB) do Governo Federal.
Na abertura, Wagno Milhomem destacou que a realidade do empresário industrial do Tocantins mostra que o acesso ao crédito está longe de ser satisfatório e esta não é uma situação nova. “A FIETO, por meio de estudos em curso há mais de 15 anos, revela a insatisfação dos industriais em vários setores. Então, acreditamos que a apresentação seja enriquecedora, bem aproveitada e aplicada em nossas empresas”, pontuou.
Valentine Braga, coordenadora nacional da Rede NAC, falou sobre os objetivos e iniciativas do Núcleo de Acesso ao Crédito que atende em todo o país por meio das federações de indústrias e Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Ministrada pela consultora da CNI e especialista em Financiamento e Investimento, com 30 anos de experiência no Sistema Financeiro Nacional, Maria Aparecida Rosa Vital Brasil Bogado, falou sobre o programa Nova Indústria Brasil (NIB) lançado em janeiro desde ano. Além de mostrar os eixos principais e missões do programa, a palestrante destacou a porcentagem em recursos distribuídos por segmentos (empresa de grande, média, pequeno e micro porte) e apresentou o comparativo dos valores tomados em financiamento do Brasil X Tocantins em 2023 e 2024.
Disponibilizados pelo BNDES, dos 143,8 bilhões de financiamento disponibilizado em todo o país, 1,4 bilhão foram para o Tocantins neste período. Deste montante, a maior fatia atendeu o eixo Produtividade (105, 3 bilhões) e em seguida Exportação (26,5 bilhões).
Para ela, os empresários tocantinenses deverão aproveitar essa oportunidade e buscar esses recursos, visto que, eles são para todos, e não somente para as empresas de grande porte. “A rede NAC está à disposição de todos para orientar, apoiar e colocá-los em contato com os agentes financiadores como BNDES, FINEP, bancos públicos e privados”, finalizou.
Para orientar empresários industriais a acessar recursos e linhas de financiamento disponibilizados pelo programa Nova Indústria Brasil, a CNI elaborou uma cartilha que esclarece dúvidas sobre as exigências de garantias, prazos de pagamento e carência, taxa de juros, entre outros temas. A proposta é de que até o ano de 2026 sejam disponibilizados mais de 300 bilhões para iniciativas adequadas às missões da política industrial. Os recursos da NIB serão distribuídos em três modalidades: recursos reembolsáveis, recursos não-reembolsáveis e Equity (participação direta no capital da empresa).