Neste domingo, 24, Iraci Magalhães Pinheiro, de 54 anos, bibliotecária de uma escola da cidade, foi mais uma vítima de caso de feminicídio, o crime ocorreu quando Iraci foi fatalmente baleada pelo ex-companheiro no seu local de trabalho, no município de Abreulândia-TO, há indícios de que o crime tenha sido motivado por ciúmes, já que a separação era recente.
Os envolvidos estavam em uma distribuidora de bebidas que fica em uma estrada, entre as cidades de Abreulândia e Divinópolis, local onde Iraci trabalhava. O suspeito, que não teve o nome revelado, teria atirado contra o homem com quem a mulher estaria tendo um relacionamento amoroso. A vítima foi socorrida mas não resistiu aos ferimentos, e veio a falecer. Segundo informações o suspeito foi preso e liberado na manhã de segunda, 25, após pagar a fiança.
O sepultamento de Iraci aconteceu na manhã desta segunda, 25, no cemitério municipal, um dia após o registro do caso.
Diante dos fatos, familiares e amigos de Iraci fizeram um protesto na manhã desta terça, 26, em frente ao presídio de Paraíso de Tocantins. Os manifestantes demonstraram revolta e sentimento de indignação, querendo mais agilidade da Justiça perante casos tão graves de feminicídio. Segundo os manifestantes o agressor simplesmente foi preso e após pagar a fiança foi liberado. O que gera um sentimento de injustiça e revolta entre os familiares e amigos da vítima.
A manifestação reuniu dezenas de pessoas vestidas com camisetas pretas e cartazes com o nome da vítima em sinal de protesto e luto. Nos cartazes haviam mensagens de repúdio à violência contra as mulheres, além do nome da vítima. O grupo exigiu que tivesse uma punição mais severa ao agressor, que ficou em liberdade mesmo diante de um crime tão grave, a sensação dos amigos e familiares é de injustiça perante mais um caso de feminicídio.