Empresas que iniciam o ano com uma estratégia comercial clara têm três vezes mais chances de crescer acima da média do seu setor e o dobro de chances de registrar lucros superiores. A conclusão é de uma pesquisa global da consultoria Strategy& da PwC, que ouviu mais de 6.000 executivos de diferentes portes, setores e regiões.
Segundo especialistas, o cenário é ainda mais crucial para empresas com equipes enxutas, como muitas no Tocantins, onde o desempenho comercial define a competitividade. Iniciar o ano sem planejamento eleva riscos como metas desconectadas, processos frágeis e retrabalho. Já um plano de ação bem estruturado permite prever cenários e aproveitar as oportunidades dos primeiros meses.
A especialista em Inteligência Comercial e Vendas, Paloma Pincinato, destaca que o diagnóstico comercial preciso é o primeiro passo.
“O diagnóstico comercial bem feito revela gargalos que passam despercebidos no dia a dia, como inconsistências no funil, metas que não conversam com a capacidade real da empresa e falta de integração entre marketing, vendas e atendimento. Quando esse mapeamento é claro, o plano de ação deixa de ser tentativa e erro e passa a ser uma rota concreta para crescer”, afirmou.
Paloma explica que o alinhamento no início do ano dá uma vantagem competitiva. “Quando a estrutura comercial está alinhada desde o início, os times entendem o que entregar, o gestor ganha previsibilidade e a empresa consegue ajustar o que for necessário com agilidade. Esse alinhamento inicial aumenta a probabilidade de que os resultados comecem a surgir ainda no primeiro trimestre”, disse.
Para 2026, a exigência por processos bem definidos e decisões baseadas em dados deve se intensificar com o avanço das vendas online e a competitividade do mercado. Empresas que adiam a organização tendem a perder tempo com ajustes urgentes, enquanto as preparadas usam o mesmo período para consolidar o crescimento.
Informações: Ascom Precisa