Os deputados da oposição em Brasília não conseguiram votos suficientes para declarar urgência a um projeto que buscava derrubar o decreto presidencial que limita a compra de armas por parte do cidadão. Alvo de críticas de parlamentares bolsonaristas, Eli Borges (PL) foi um dos que não seguiram com voto favorável.
O texto que entrou em votação ontem (07), de autoria do deputado Sanderson (PL-RS), buscava derrubar a portaria do Ministério da Justiça que determinou que todas as armas sejam registradas na Polícia Federal, restringindo assim o acesso as armas que antes ocorria também via Exército brasileiro.
Ao todo, dez parlamentares da legenda do ex-presidente Bolsonaro não votaram pela aprovação ou se ausentaram da discussão, como foi o caso de Eli Borges e Henrique Junior (PL-MA). Os deputados que se manifestaram claramente contrários foram Antônio Carlos (PL-SP) e João Carlos Bacelar (PL-BA).
Nas redes sociais, deputados bolsonaristas como Marcos Pollon (PL-MS), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Júlia Zanatta (PL-SC) fizeram postagem nas redes sociais citando “traição” por parte dos colegas de legenda que não acompanharam a votação.
Outros seis integrantes do partido estiveram ausentes da votação, sendo eles Capitão Augusto (PL-SP), Fernando Rodolfo (PL-PE), Samuel Viana – (PL-MG), Silvio Antonio (PL-MA), Tiririca (PL-SP) e Wellington Roberto (PL-PB).O placar final foi de 254 contra a urgência, 156 a favor e 5 abstenções., faltando três votos para a aprovação.
O Jornal Primeira Página solicitou uma nota do deputado Eli Borges sobre o assunto. Até o fechamento desta reportagem, não houve retorno por parte de sua assessoria.
Confira como votou a bancada federal do Tocantins:
Antônio Andrade (Republicanos) – Sim
Filipe Martins (PL-TO) – Sim
Ricardo Ayres (Republicanos) – Sim
Eli Borges (PL) – Abstenção
Vicentinho Júnior (PP) – Ausente
Alexandre Guimarães (Republicanos) – Ausente
Carlos Gaguim (União) – Ausente