Desabamento da Ponte TO/MA: Deputado Vicentinho Júnior cobra auxílios urgentes e reconstrução da estrutura

O deputado federal Vicentinho Júnior está cobrando do governo federal ações emergenciais para minimizar os impactos socioeconômicos causados pelo desabamento da ponte entre Tocantins e Maranhão, que ligava os municípios de Aguiarnópolis e Estreito.

Em vídeo ao vivo nas redes sociais, ele defendeu a criação de uma linha emergencial do Pronampe, com carência de um ano, para auxiliar micro e pequenas empresas atingidas pela crise, a prorrogação do vencimento de tributos federais por 12 meses e a concessão de um auxílio emergencial para os moradores afetados, similar ao Auxílio Reconstrução concedido ao Rio Grande do Sul.

“Não podemos esperar um ano para que as pessoas voltem a ter suas vidas normalizadas. O impacto econômico foi devastador, com comerciantes registrando quedas de até 80% em suas receitas. Precisamos de medidas emergenciais para garantir que essas famílias tenham suporte imediato”, afirmou Vicentinho Júnior.

Além dessas medidas, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que a nova ponte será reconstruída no prazo de 12 meses, com um investimento de R$ 172 milhões. Entretanto, para Vicentinho Júnior, esse tempo é longo demais para os empresários e trabalhadores que dependem dessa travessia diariamente.

Para viabilizar essas medidas, o deputado oficiará o ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; o ministro da Fazenda, Fernando Haddad; e o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França. O objetivo é garantir suporte financeiro e social imediato para as famílias e empresários atingidos pela tragédia.

“O governo precisa agir com rapidez. A população de toda a região está desamparada e não pode esperar indefinidamente. Estou pressionando para que essas medidas saiam do papel e se tornem realidade o quanto antes”, declarou o deputado.

O desabamento da ponte na BR-226, ocorrido em 22 de novembro de 2024, deixou um rastro de destruição e sofrimento. Além da perda de vidas humanas e do impacto emocional sobre as famílias, a queda da estrutura afetou diretamente a economia da região, comprometendo a subsistência de milhares de trabalhadores e comerciantes.