Está em pleno andamento em Palmas, o Curso de Operações de Aeronave Remotamente Pilotadas (COARP), promovido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, por meio da Diretoria de Ensino e Pesquisa. As instruções começaram semana passada, com o conteúdo teórico sendo ministrado à turma, e na segunda-feira, 24, a prática da operação teve início, envolvendo 40 bombeiros militares. Outros quatro participantes são da Guarda Metropolitana de Araguaína (GMA), Perícia Científica e Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins).
Todas as aulas teóricas do curso foram ministradas entre os dias 11 e 25, via EAD (Ensino à Distância), destacando a legislação voltada para o uso de Drones, as permissões, proibições, responsabilidades imputadas ao piloto, locais apropriados, bem como informações gerais sobre o funcionamento e a operação do aparelho.
O COARP usa os Drones adquiridos pelo Corpo de Bombeiros Militar, que disponibiliza variados modelos aos alunos. Contudo, um dos aparelhos que mais chamam a atenção é o Mavic Enterprise 3T, de última geração e com visão térmica. A tecnologia possibilita ao operador detectar com mais facilidade alguém perdido em meio a uma floresta, por exemplo, inclusive à noite.
“O curso, além da formação de pilotos, proporciona a geração de variados produtos institucionais, como os mapas cartográficos, mapas de inspeção, produção audiovisual, entre outros”, pontuou o coordenador do curso, major Marcos Humberto Renovato Dourado.
O CBMTO vai executar a modalidade presencial em duas etapas, a primeira vai de 24 até o dia 30 de junho. A segunda, entre 01 a 07 de julho, com voos diurnos e noturnos.
As aulas práticas ocorrem em locais diferentes, onde os alunos praticam as manobras e as técnicas ministradas pelo Major Dourado, sargento Bittencourt e Perito Criminal da Polícia Civil/Polícia Científica, Diêverson Martins dos Reis, instrutores do curso. Nesta quinta-feira, 27, a pilotagem vai simular busca por vítima desaparecida.
“O uso de Drone é fundamental para a nossa corporação, pois atuamos nas buscas por vítimas desaparecidas em várias condições, sejam perdidas em área de floresta, lagos, rios, ou mesmo para as ações de prevenção e combate aos incêndios urbanos e florestais. O aparelho é muito dinâmico e nos possibilita uma visão ampla da situação, além de permitir que nos aproximemos para verificações mais detalhadas e sem riscos”, concluiu o coronel Peterson Queiroz de Ornelas, comandante-geral do CBMTO.