A Operação da Polícia Federal desta sexta-feira, 24, que apura corrupção, fraude e lavagem de dinheiro no Instituto de Previdência Social do Município de Palmas (Previpalmas) cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, que é pré-candidato nas eleições deste ano.
Conforme revelado em primeira mão pela jornalista Ana Paula Rehbein, agentes apreenderam R$ 100 mil reais em espécie com o ex-gestor de Palmas.
Por meio de sua assessoria jurídica, Amastha informou houve um “ato absolutamente abusivo e injustificado aos olhos da Lei. Isso será plenamente provado ao longo das investigações.”
Ao todo, policiais federais cumprem 27 mandados de busca e apreensão nas cidades de Palmas, Araguaína, Paraíso do Tocantins, Monte do Carmo, São Paulo/SP, Piracicaba/SP, Rio de Janeiro/RJ, Petrópolis/RJ, João Pessoa/PB, Oiapoque/AP e Santo Antônio de Goiás/GO.
A polícia apura suspeitas de direcionamento e conluio entre empresários, servidores públicos e agentes políticos para que o Instituto de Previdência Social do Município de Palmas aplicasse R$ 500 milhões em fundos que não possuem liquidez, o que ocasionou um prejuízo de R$ 74 milhões.
A escolhe do nome “Operação Moiras” remete às suspeitas de ingerência por parte dos envolvidos (empresários, agentes públicos e agentes políticos) sobre os beneficiários do Previpalmas.
Leia enviada pela assessoria jurídica de Carlos Amastha:
“Sobre o ocorrido hoje, é fundamental esclarecer que Carlos Amastha não tem, nem nunca teve, qualquer envolvimento ou ligação com os atos ocorridos no Previpalmas. Todos os documentos que foram juntados ao processo apenas comprovarão de maneira cristalina que Amastha não tem qualquer envolvimento com o fato.
Importante destacar que o que houve hoje foi um ato absolutamente abusivo e injustificado aos olhos da Lei. Isso será plenamente provado ao longo das investigações.
O que fica evidente é uma ação política orquestrada, envolvendo injustamente o nome de Amastha, numa investigação da qual não tem envolvimento algum. E isso se dá justamente num período eleitoral, na tentativa brutal de manchar sua imagem como pré-candidato a Prefeito de Palmas.
Os fatos discutidos já foram objeto de uma CPI na Câmara Municipal de Palmas, proposta pelo próprio Amastha enquanto prefeito da Capital, de uma investigação dentro da Prefeitura Municipal com auditoria das contas do instituto e de análise minuciosa feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) nas contas do Previpalmas e em todas essas investigações, ficou absolutamente claro que NÃO HOUVE qualquer envolvimento de Amastha.
Há mais de 6 anos, Amastha não ocupa cargo público algum. Todos os seus recursos são resultado do suor do seu trabalho digno na iniciativa privada, como é de conhecimento irrestrito da sociedade, o que torna a ação de hoje ainda mais injustificada e arbitrária, tal como será provado ao longo das investigações.