Emagrecer, aprender um novo idioma, mudar de trabalho. Esses são só alguns dos planos que muita gente faz quando um ano termina. A estudante Kelly Pereira fez uma lista de desejos na última semana de 2022.
“Um dos meus desejos era que eu teria mais tempo para viajar e finalmente iria conhecer Paris. A viagem ainda não saiu, mas eu já comecei a fazer um curso de francês para conseguir me virar na França”, conta.
Colocar no papel metas e objetivos a serem conquistados é uma boa estratégia para não perder o foco e continuar se motivando. O problema é quando a sensação é de que o tempo está acelerado. Você já parou para pensar que nós estamos na metade de 2023? O ano, literalmente voou.
“É difícil você perceber que os meses foram passando, passando e você continuou parado, não se movimentou e não conseguiu conquistar metade daquilo que tinha planejado. Fazer essa análise é importante, mas também é frustrante” aponta Kelly.
Mas também não é preciso se desesperar. Segundo a Master Coach Hozayra Holembergp ter metas vai te guiar pelo caminho, como se você estivesse utilizando uma bússola.
“É importante entender que a meta é o algo maior, composto por pequenas ações diárias que fazem você atingir o alvo. A meta deve ser fracionada em pequenos ganhos diários. O que faz as pessoas se sabotarem é não ter a clareza das ações em maior ou menor escala”, afirma.
Para quem está perdido e sem saber como dar uma guinada na vida nos próximos seis meses de 2023, o momento é de planejar para poder agir.
“Recalcular a rota, de uma forma consciente é reconhecer o que de fato te impediu de atingir aquela meta. Foi falta de foco? Desinteresse? Distrações? Não saber fazer um plano de ação? Autossabotagem? A verdade sempre liberta! Depois de trazer consciência e fazer essa avaliação é hora de refazer as metas considerando o lapso temporal, se perguntando: o que posso realizar no segundo semestre?”, aconselha.
Outro recado importante da coach é para saber reconhecer as pequenas vitórias.
“A autocobrança e a busca exagerada pelo perfeccionismo, tem como pano de fundo um vício emocional que precisa ser tratado. Partindo desse ‘gap’ emocional ele se desdobra e se manifesta de várias formas. Uma delas é a insatisfação que neste caso específico leva a ingratidão é isso faz a pessoa não reconhecer os pequenos ganhos diários e isso tudo é ancorado na crença de não merecimento, essa pessoa não vê mérito nela e não se sente merecedora do sucesso e da felicidade e por isso sabotam suas metas e vivem ciclo viciosos”.